Num passado não tão distante tinha oficinas de aprendizes. Desde pouca idade, os jovens aprendiam um ofício. Entre os 10 e 15 anos, até antes, aprendiam a trabalhar, e assim adquiriam habilidades e conhecimento prático sob a supervisão de um mestre. Além disso, os pais atendiam aos anseios naturais dos filhos que se interessavam pelos afazeres domésticos. E muito naturalmente as crianças eram inseridas em alguma tarefa de acordo com sua idade. Faziam pequenas coisas na brincadeira de querer fazer, mas tinha seriedade. Os pais ensinavam os filhos a trabalhar desde tenra idade. Naqueles tempos todo adolescente vislumbrava ser um ser humano responsável e respeitado. Quem não respeita a produção pelo trabalho?
Hoje, o adolescente é um conceito de uma fase intermediária entre a infância e a vida adulta. Neste período o jovem está desobrigado dos deveres. Ele só precisa estudar e nada lhe acontece se se comporta de modo errático. Na proibição do trabalho numa idade em que poderia aprender sim fazer diversas atividades lhe é dito que só tem direitos.
Com isso, cria-se gerações incapazes de se autossustentar. Terão futuro? Jovens sendo criados num ambiente artificial massificado não surpreende a apatia e a ansiedade que os acometem, além do despreparo profissional. Qual será o futuro dos juvenis, adultos e anciões se uma geração sustenta a outra? Seria um salve-se quem puder?
Em pauta: O aprendizado deve ter início na tenra idade, com os pais. Para que finalidade criaram o ECA – Estatuto da criança e do adolescente?
Fonte: O sistema escolar moderno prolonga a adolescência e atrasa as responsabilidades da vida adulta. https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2705&fbclid=IwAR0ogwmA0E9mHDQxQ29V5Yo2gGw8NC1dKJIuV2BaXhIwypcgXbBm1LBBTpo