Nossa bela e rica língua portuguesa foi assassinada nas escolas. É muito raro encontrar pessoas com menos de 50 anos que tem um português razoável. Até na mídia televisiva, na escrita tem corretor automático, os jovens repórteres dão uma dimensão do estrago feito nas escolas. Cometem erros básicos, difíceis de ouvir sem se indignar.
A frase que exibe o erro gramatical no Twitter do ex-ministro da educação é: “O ensino médio está muito mau, em geral, mas em São Paulo, que é o estado mais rico da federação, deveríamos ter um ensino de ponta”, escreveu.
Eu lembro que meus professores ensinavam certos truques para nos auxiliar a não esquecer como usar corretamente certos adjetivos.
Vou ensinar a regrinha básica: Usa-se bom quando o adjetivo pode ser trocado pelo seu antônimo sem mudar o sentido da frase.
Bom e mau. Ex.: Ele é um homem bom. Ou, ele é um homem mau.
Bem ou mal. Ex.: Aquele homem agiu bem. Ou, aquele homem agiu mal.
Nunca se diria, ele é um homem “mal”. Ou, aquele homem agiu “bom”. Simples.
Os brasileiros precisam se dar conta do quanto a boa comunicação é importante para que os cidadãos possam se tornar autossuficientes em suas vidas. Aprender o português corretamente é crucial para expor as ideias claramente. Mas esse grande trunfo foi tirado dos cidadãos, o que impediu que se formasse o pensamento crítico. Formaram o pensamento único. Temos uma população dominável.
Temos que acordar para os gigantescos problemas sociais criados propositalmente para dominar a nação. São detalhes, mas é ali que mora o diabo.
